4.ª Companhia de Caçadores
Especiais - 4 CCE Angola, 1960-1962 "Operação Cassange" - Relatos, fotos, mapas, diagramas e relatórios operacionais da 4CCE |
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Em
Fevereiro de 1961, face à sublevação dos trabalhadores das explorações
de algodão da "Cotonang", na Baixa de Cassange, o General Monteiro
Libório delega no Major Rebocho Vaz, a coordenação do "Batalhão Eventual
de Caçadores", composto pela 3.ª, 4.ª e 5.ª CCEs. Inicia-se assim a
"Operação Cassange", que seria não só a primeira grande operação da
Guerra do Ultramar, como o primeiro confronto militar Português depois
da 1.ª Guerra Mundial. Recolheram-se relatórios operacionais do Comandante da 4CCE, Capitão Teixeira de Morais, relatos do Major Rebocho Vaz, que comandava o Batalhão Eventual, diversos mapas e diagramas anotados, algumas fotos, e um excerto video de documentário da RTP, parte do trabalho " A Guerra" de J. Furtado, sobre esta Operação. Destaca-se ainda um artigo, do conceituado investigador John P. Cann, sobre esta mesma operação, publicado em Janeiro de 2011 no número 2508 da Revista Militar. |
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" (...) Foi na Baixa do Cassange que o Exército Português disparou pela primeira vez, em situação real, desde a I Guerra Mundial (...) " por António Lopes Pires Nunes in "Angola 1961 - Da Baixa de Cassange a Nambuangongo", pub. 2005 Transcrição parcial das páginas 70 a 76 - incluíndo transcrições alargadas de relatórios da 4CCE e fotos adicionais >> |
"(...) Meditando bem no problema do início do controle da Baixa do Cassange, decidi que a Companhia de Caçadores que deveria sair em primeiro lugar para proceder à pacificação, deveria ser a 4.ª CCE. (...) Foi excelente a decisão. (...)" por Camilo Rebocho Vaz in "Norte de Angola 1961 - A Verdade e os Mitos", pub. 1993 Transcrição parcial das páginas 27 a 55, incluíndo fotos >> |
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"(...) A situação na Baixa do Cassange piorava de dia para dia. A 1 de
Fevereiro mais de um milhar de africanos concentraram-se na área de
Cunda-Ria-Baza e no dia seguinte os europeus fugiram para Malange.
(...). Foi então constituído um Batalhão Eventual (BE), com o
comando em Malange, constituído pela 3ª, 4ª e 5ª CCE
(...) À medida que as forças progrediam no terreno, dominado pelo “feudo
do algodão”, tentavam compreender a razão da revolta e do profundo
descontamento que testemunhavam. As tropas da 4ª CCE tentavam
acalmar os milhares de nativos, prometendo reformas aos seus lideres e
pondo fim a extorsões de alguns chefes de posto (...)
e compreendiam que o Exército estava a escutar com atenção as
suas queixas e a tentar endereçar as mesmas, e começavam a exigir que os
Maholos, a “causa do seu sofrimento”, fossem punidos e que as tropas se
mantivessem na região para os proteger de mais ataques" Artigo de investigação sobre as operações na Baixa de Cassange, de autoria do conceituado John P. Cann, publicado em Janeiro de 2011 no número 2508 da Revista Militar. Transcrição integral, com tradução corrigida e editada por P. Mateus >> |
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Transcrição integral de documento cedido para investigação histórica ao IICT/CEAA pelo Cmdte da 4CCE, Teixeira de Morais, referente ao Anexo ao Relatório de Operações n.º 14 do Batalhão Eventual - 4CCE >> |
Excerto video de aproximadamente. 7 minutos da série-documental da RTP - " A Guerra", sobre a "Operação Cassange" (3CCE e 4CCE) Realizada por Joaquim Furtado (c) 2007 >> |
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Artigo
que visa desmontar o mito repetido do uso de "napalm" pelos
meios aéreos durante a "Operação Cassange". Percorre-se e
analisa-se em detalhe desde o artigo da Revista "Grande Reportagem" de
Agosto de 2002 - que usa fotos de um avião na Guiné com um tanque de
combustível extra e uma bomba convencional - até aos textos de José
Maria Ervedosa dos anos de 1970 e à sua repetição por outros autores.
por Pedro Pereira Mateus, em Agosto de 2012, com fotos e referências detalhadas >> |
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Artigo
que visa desmontar o mito repetido do uso de "napalm" pelos
meios aéreos durante a "Operação Cassange". Analisa-se em
detalhe a cronologia e enquadramento da fonte citada pelo artigo da
Revista "Porto" em 2013, o livro de Mário Moutinho de Pádua publicado em
1963. por Pedro Pereira Mateus, em Fevereiro de 2016, >> |
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